quarta-feira, 28 de maio de 2008

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal, Por Vítor


Dezenove anos se passaram desde a última aventura cinematográfica do famoso arqueólogo aventureiro que voltou com tudo!!!

Pois é verdade, depois de tanto tempo, Indy voltou com a bola toda! Garanto que todos se perguntaram “Como acreditar que um senhor de 66 anos de idade pudesse fazer peripécias inacreditáveis?”. Aconteceu o mesmo com o velho Sylvester Stallone quando foi anunciado o sexto filme de Rocky em 2006 (aqui no Brasil em 2007). Mas contrariando todos os pessimistas, Indiana Jones e o reino da Caveira de Cristal (Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull, 2008) é uma ótima aventura com seqüências cheias de adrenalina, amarradas por uma trama homenageando os três filmes anteriores.

Harrison Ford nem aparenta ter seus 66 anos, continua fazendo suas peripécias em cena, correndo, saltando, distribuindo surras, sendo arrogante em certas horas e soltando piadas nos momentos menos esperados com seu chapéu e chicote do mesmo jeito dos filmes anteriores. Sem esquecer até mesmo seu ponto fraco: as cobras.


A mais nova aventura de Indiana Jones tem início no ermo sudoeste dos EUA em 1957 deixando os nazistas e colocando em foco soviéticos comunistas da guerra fria. Quando Indy e seu aliado Mac escapam por pouco de uma complicação com perversos agentes soviéticos em uma remota base aérea. Agora, o professor Jones está de volta a seu lar, a Universidade Marshall – apenas para descobrir que as coisas vão de mal a pior. Seu amigo íntimo e reitor da universidade explica que as atividades recentes de Indy fizeram dele objeto de desconfiança, e que o governo está pressionando a instituição para demiti-lo. Ao deixar a cidade, Indiana encontra o rebelde jovem Mutt, que traz, uma proposta para o arqueólogo aventureiro: se ajudá-lo em uma missão com implicações altamente pessoais, Indy pode fazer uma das mais espetaculares descobertas da história – a Caveira de Cristal de Akator, um lendário objeto de fascinação, superstição e medo.

Todos os elementos básicos da franquia de Indy estão no filme, a ação, o humor, os vilões caricatos...Assim fazendo com que o ritmo do filme siga o mesmo padrão dos anteriores.

Temos além do experiente Harrison Ford, o ator Shia Labeof (Transformers) com personagem Mutt Williams se encaixando muito bem. Ainda podemos perceber sua química com o Dr. Jones. Uma cena envolvendo LaBeof o personagem Tarzan serviu até de inspiração para uma cena bem humorada. Na última cena, Spielberg e Lucas apontam qual pode ser o futuro do personagem Mutt. Isso vai depender das bilheterias e dá vontade de ambos em retornarem ao projeto.

Temos também Ray Winstone no papel de Mac e Jim Broadbent, que faz o reitor da escola Dean Stanforth. Ele substitui, em um papel similar, o falecido Denholm Elliott, que fez Marcus Brody (morreu em 1992 em decorrência da Aids) nos três primeiros filmes. Spielberg e Lucas aproveitaram para escalar John Hurt no papel do professor Oxley. E a volta de Karen Allen no seu papel da durona e beberrona Marion.

Ao final, toca a antológica musica tema criada por John Williams, e é impossível não bater a nostalgia.

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal cumpre com o que prometeu: nostalgia garantida. Com toda certeza vale o ingresso.

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