sábado, 2 de agosto de 2008

Arquivo X: I Want to Believe, Por Palloma


O filme Arquivo X: Eu Quero Acreditar teve a sua estréia. E eu realmente queria acreditar e fui ao cinema acreditando!

Acreditando que o longa inspirado na grande série “X-Files”, com 9 temporadas de sucesso seria surpreendente, porém não poderia sair do cinema mais desapontada. Foi um filme “morno” que não surpreendeu nem decepcionou, simplesmente aconteceu.
O roteiro da dupla Chris Carter (Arquivo X – TV Serie) e Frank Spotnitz ( Arquivo X – O Filme) deixam a desejar quando usam elementos desgastados, usados freqüentemente em filmes mais antigos como por exemplo o bom e velho vilão russo e experiências no melhor estilo Frankstein.
Após o fechamento do departamento do FBI que estudava os casos paranormais, o conflito de identidade entre os personagens Scully e Mulder “irritam”, pois boa parte da ação e da energia do filme acabam se perdendo.
Claro, não poderia faltar o romance entre Scully e Mulder, que estressou fãs em todo mundo nos 8 anos que a série ficou no ar, mais uma vez a tensão sexual dos anos 90 volta à tona!

A direção de Carter não foi das melhores. Para quem não acompanhava a série e tem seu primeiro contato com a trama agora, vai sentir um vazio de ação e suspense, que deixam o filme cansativo, previsível e confuso.
E os fãs da série vão perceber que o filme é como se fosse um episódio de 105 minutos, que responderá que rumo tomou nossos agentes, porém um episódio cansativo e sem a magia original da série.
Os efeitos especiais ainda que simples e os efeitos sonoros muito bem elaborados trazendo realidade e suspense, falham quando o quesito é trazer para o filme energia e vibração, porém juntamente com a fotografia, que em momentos se mostra impecável, mesmo sem grandes novidades ou inovações, conseguem em determinados momentos do filme cenas de suspense e ação magníficas.

A atuação de um elenco de peso como David Duchovny - Agente Fox Mulder e Gillian Anderson - Agente Dana Scully, marcados pela série e atuando divinamente, conservando a essência de seus personagens.
Completando a elenco, Amanda Peet (O Ex Namorado da Minha Mulher) saindo do estereótipo das comédias românticas e surpreendendo interpretando a Agente Dakota Whitney; Billy Connolly na pele do padre vidente Joseph “Joe” Crissman que dá um show e conduz os momentos mais “tensos” e complexos do filme ficando evidente que sem a interpretação de Connolly o filme perderia boa parte do que lhe restou de bom.
Julgar Arquivo X é difícil, portanto vale a pena conferir, pois como citei no início, o filme não é bom nem ruim, não surpreende nem decepciona, não assusta nem dá pra dormir.
Então, se você que matar a saudade da série ou mesmo conhecer e saber sobre o tão falado “Arquivo X” vá ao cinema e acredite, não espere nada demais, apenas ACREDITE e veja!


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